Sabia que, uma tropa de soldados não pode marchar sobre uma ponte?



Sempre que um veículo ou um grupo de pessoas atravessa uma ponte, ela balança. Você já deve ter percebido isso quando está dentro de um carro parado e passa um caminhão pesado ao lado. É uma oscilação pequena, de menos de 1 centímetro de amplitude. 



Os engenheiros projetam as pontes para suportá-la porque, se fossem rígidas, elas se romperiam com a trepidação. O problema começa quando algo se move sobre a construção numa frequência igual àquela em que a estrutura oscila. 

Isso aumenta a intensidade da vibração (explicado mais abaixo). Tudo pode vir abaixo. “Com as construções antigas, mais frágeis, era comum”, diz o engenheiro civil Roberto Nakaguma, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo.

Como os comandantes vão saber a frequência da ponte? Eles não sabem, por isso os soldados são instruídos a caminhar (marcha sem cadência) sobre pontes, para não estimular vibrações.



Veja abaixo como alguns passos podem derrubar toneladas de concreto:


Qualquer carga que atravesse uma ponte provoca oscilações de alguns milímetros para cima e para baixo uma vez por segundo, em média.


Se os soldados baterem o pé uma vez por segundo, na frequência igual à da vibração da ponte, a amplitude das ondas de oscilação aumentará até 400 vezes.

Se a estrutura não tiver sido projetada para resistir a essa deformação, o concreto se rompe e a ponte vai abaixo.

Fato que ocorreu:


226 soldados morreram em 1850 quando atravessavam uma ponte na França. Enquanto eles marchavam, causaram uma ressonância (vibração) muito grande na ponte, levando está à se partir. Desde então, as tropas são proibidas de marchar nas pontes.

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